Publicada em 23/11/2021
O
trigo liderou os preços de alta ao encerrar o pregão de ontem no
maior patamar da história e subir mais de 2%. A alta refletiu o
excesso de chuvas na Austrália e o tempo um pouco mais seco nas
Planícies dos EUA, além de problemas de transporte no Canadá e
especulações sobre a carga tributária e exportações na Rússia.
No mercado do milho, a demanda por etanol nos Estados Unidos continua
aquecida e em um patamar que se continuar como está, irá
ultrapassar a projeção estimada pelo USDA. Porém, o volume do
cereal negociado para exportação está 6% menor que o ano anterior
por conta da concorrência com a Argentina principalmente. Já na
soja, além da carona nas cotações do trigo, os futuros da
oleaginosa negociados na CBOT também encontraram apoio na demanda
melhor neste momento, com o consumo interno por farelo nos EUA também
bastante aquecido. Os traders estão atentos ainda ao clima na
América do Sul, com boas notícias vindas do Brasil. Além de seus
próprios fundamentos, os futuros da soja em grão foram ainda
motivados pela alta de mais de 2% do óleo negociado também na CBOT.
Bem como a demanda americana por farelo, a demanda interna por óleo
também é alta. Ao lado dos EUA, o quadro global dos óleos vegetais
também é forte, com escassez de oferta frente a um consumo
intenso.
Nesta terça-feira, 23 de novembro, a Bolsa de
Chicago opera em baixa, próximo das 8h30 as principais posições da
commoditie oscilavam entre -8,00 e -7,00 pontos.
Fonte: Agronegócios
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