Publicada em 05/01/2022
Os
preços futuros dos grãos encerraram o pregão de ontem em alta na
CBOT. As altas temperaturas na América do Sul continuam sendo
monitoradas pelo mercado, assim como as chuvas, que apesar de terem
sido registradas no Paraná e no Mato Grosso do Sul não são
suficientes para reverter às perdas de produtividade. O grande
destaque ontem foi à redução expressiva na condição das lavouras
do Paraná. O Departamento de Economia Rural (Deral) do estado
indicou que a soja avaliada em boa condição caiu 27 pontos, saindo
de 57% para 30%, pior condição em pelo menos 4 anos. O milho caiu
28 pontos, de 63% para 35%. Em Santa Catarina, a região oeste é uma
das mais afetadas, com a expectativa de colheita de milho com redução
de até 50%. No estado, a perspectiva de produção do cereal de
verão era de 2,7 milhões de toneladas, mas há a possibilidade de a
safra não passar de 1,9 milhão de toneladas. No mercado do trigo, o
que influenciou os preços ontem foi a licitação de compra do
cereal pelo Iraque para janeiro/fevereiro. O país procura comprar o
produto da Austrália, EUA e Canadá e os operadores do mercado
entendem que o trigo duro vermelho de inverno (HRW) americano tem
chance de concorrer a esta licitação, o que acabou refletindo na
alta das cotações.
Nesta quarta-feira, 05 de janeiro, a
Bolsa de Chicago opera em campo misto, próximo das 8h30 as
principais posições da commoditie oscilavam entre -0,75 e +0,50
pontos.
Fonte: Agronegócios
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