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Fluxo Câmbial Externo

Publicada em 04/03/2022

  • Fluxo Câmbial  Externo

Muitos fundos estão tirando seus Investimentos de ativos russos e migrando para outros países emergentes, e o Brasil é neste momento uma excelente escolha devido às altas taxas de retorno de juros, assim como pelo fato de ser exportador de commodities. Esse movimento faz com que o dólar caia.


Para se ter uma idéia da atratividade do Brasil no mercado de investimentos, o fluxo de capital estrangeiro para bolsa no Brasil está positivo há 49 pregões consecutivos.


A curva de juros já sugere uma Selic de 13% no meio do ano, o que obviamente atrai bastante fluxo para cá derrubando o dólar.


Se em tempos de guerra os investidores migram para ativos de proteção como o dólar e existe um movimento de aversão a risco, neste momento o que vale para o Brasil é a máxima: contra o fluxo não há argumento.


Ontem o dólar migrou para perto da barreira psicológica de R$ 5,00 e acabou o dia em R$ 5,0268 com baixa de 1,62%. Na máxima, a cotação registrou leve alta de 0,14%, a R$ 5,1164.


Os dados divulgados ontem pelo Banco Central revelarem que o Brasil recebeu em fevereiro a maior quantia de moeda estrangeira pelo câmbio contratado em três anos, mais de 6 bilhões de dólares e a balança comercial brasileira registrou superávit de 4,050 bilhões de dólares no mês passado, melhor resultado para o mês em cinco anos.


O câmbio segue amparado pela combinação entre matérias-primas em alta (o que por tabela eleva os termos de troca, favorecendo mais fluxo para o Brasil), maior demanda por ativos "de valor" (ou seja, com potencial de alta por estarem depreciados) e pelos juros mais altos, que deixam o país mais atrativo especialmente num momento em que investidores ficam com menos opções diante do isolamento da Rússia do sistema financeiro global.

Fonte: AgroEconomia

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