Publicada em 27/01/2025
Bom dia!
Neste início de semana o mercado
da soja segue atento às especulações sobre possíveis tarifas comerciais dos
Estados Unidos e às condições climáticas adversas na Argentina. A Argentina,
maior exportador mundial de farelo, enfrenta condições climáticas críticas. A
Bolsa de Cereais de Buenos Aires reduziu a projeção de safra de soja em 1
milhão de toneladas, passando a ser estimada em 49,6 milhões, devido à seca
severa que afeta as lavouras. No Brasil, o excesso de chuvas no Centro-Oeste
continua atrasando a colheita. Segundo a Conab, apenas 1,2% da área apta foi
colhida, comparado a 4,7% no mesmo período de 2024. No Mato Grosso, principal
Estado produtor, os trabalhos estão em 1,5%, ante 10,9% no ano passado. Na
última sexta-feira, o USDA informou que exportadores venderam 1,49 milhão de
toneladas de soja da safra 2024/25, já descontados os cancelamentos, na semana
encerrada em 16 de janeiro. O volume representa alta expressiva ante a semana
anterior e em relação à média das quatro semanas anteriores. Para a temporada
2025/26, foram vendidas 900 toneladas. A China comprou 888,6 mil toneladas do
total. Analistas esperavam vendas totais entre 800 mil e 1,8 milhão de
toneladas. Apesar dos fatores de curto prazo que têm sustentado as cotações, os
fundamentos mundiais permanecem baixistas. O Brasil caminha para uma safra
recorde, estimada entre 170 milhões e 175 milhões de toneladas. Mesmo com
ajustes climáticos, é improvável que a produção deixe de ser histórica (maior
safra de soja da história foi de 155 milhões de toneladas). Paralelamente, o
mercado vai se ajustando antes da entrada da China em seu feriado do Ano Novo
Lunar, que começa nesta semana no dia 29 de janeiro. As festividades deverão
deixar a demanda menos intensa no período dos próximos 10 a 15 dias.
Nesta segunda-feira, 27 de
janeiro, a Bolsa de Chicago opera em baixa na soja, próximo das 8h10 as
principais posições da commoditie oscilavam entre -6,50 e 6,25 pontos. Fonte
Bid Corretora.
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