Publicada em 30/01/2025
Bom dia!
O mercado da soja segue
sustentado no curto prazo, apoiado pelas preocupações climáticas na Argentina e
pela incerteza sobre a oferta do país vizinho. Os contratos futuros da soja na
Bolsa de Chicago encerraram o pregão de ontem levemente mais altos, apesar de
um dia de volatilidade. O movimento foi impulsionado por fatores técnicos,
enquanto os agentes do mercado buscam posicionar suas carteiras segundo as
possíveis mudanças nas tarifas comerciais com o novo governo dos EUA. O
presidente Donald Trump ameaçou impor tarifa de 25% sobre produtos do México e
do Canadá e de 10% sobre bens da China em 1º de fevereiro. O movimento também
foi favorecido pela desvalorização do dólar ante o real, que acumulou queda de
cerca de 5% em janeiro, tornando a soja brasileira menos competitiva e
incentivando compras na CBOT. Os atrasos na colheita brasileira continuam no
radar do mercado. De acordo com a Conab, os trabalhos avançaram apenas 2 pontos
porcentuais na última semana, atingindo 3,2% da área semeada, bem abaixo dos 8,6%
registrados no mesmo período da safra 2023/24. Esse atraso tem sido um fator de
suporte para as cotações, mas o ritmo deve acelerar nas próximas semanas. A
logística também tem sido uma preocupação para os produtores, já que as fortes
chuvas vêm causando a destruição de estradas. Fonte Bid Corretora.
Nesta quinta-feira, 30 de
janeiro, a Bolsa de Chicago opera em baixa na soja, próximo das 8h20 as
principais posições da commoditie oscilavam entre -7,00 e -6,00 pontos.
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