Publicada em 04/02/2025
Bom dia!
O mercado da soja na Bolsa de
Chicago trabalha em um cenário de alta volatilidade, impulsionado por
incertezas na guerra comercial dos Estados Unidos, ajustes na oferta
sul-americana e movimentos da demanda mundial. A decisão do governo Trump de
adiar por 30 dias a aplicação de tarifas sobre produtos do México e do Canadá
pode dar algum alívio ao mercado, mas as taxações sobre a China estavam
mantidas ontem. Analistas apontam que um agravamento nas tensões pode levar a
China a retaliar sobre commodities agrícolas dos EUA, o que poderia beneficiar
o Brasil no médio prazo. Além da disputa comercial, traders seguem atentos à
safra na América do Sul. A StoneX reduziu sua projeção para a produção
brasileira para 170,9 milhões de toneladas, com cortes significativos no Rio
Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. No entanto, a consultoria estima
exportações recordes de 108,5 milhões de toneladas para 2024/25. A melhora no
ritmo da colheita no Mato Grosso, aliada ao progresso acelerado do Paraná, deu
impulso ao avanço da colheita da safra 2024/25 de soja no Brasil. Dados
levantados pela AgRural mostram que 9% da área cultivada no país estava colhida
até quinta-feira (30/01), contra 4% uma semana antes e 16% um ano atrás. Na
Argentina, a colheita segue atrasada e o estresse hídrico já impacta as
projeções de produtividade.
Nesta terça-feira, 04 de
fevereiro, a Bolsa de Chicago opera em baixa na soja, próximo das 8h15 as
principais posições da commoditie oscilavam entre -1,50 e -1,00 pontos. Fonte Bid Corretora.
© 2020 Faccini Defensivos Fertilizantes Cereais e Óleo Diesel TRR