Publicada em 18/03/2025
Bom dia!
Ontem, os
contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago encerraram o pregão estáveis. O
mercado foi influenciado pelo rápido avanço da colheita brasileira e pela
entrada da soja sul-americana no mercado internacional, contrabalançados pelo
enfraquecimento do dólar ante o real e pelo avanço do petróleo, que impulsionou
o óleo de soja. A guerra tarifária entre grandes potências segue como fator de
incerteza para os fluxos comerciais. A China impôs tarifas de até 15% sobre
produtos agrícolas e energéticos dos EUA, levando empresas chinesas à redução
em suas compras de soja americana. Além disso, a União Europeia planeja
estabelecer novas tarifas sobre produtos americanos, o que pode favorecer o
farelo de soja brasileiro, apesar dos desafios logísticos. Outro fator que pode
impactar o setor são os fretes marítimos. O presidente Donald Trump considera
taxar navios de fabricação chinesa que atracam em portos americanos. Como a
maior parte dos graneleiros é produzida na China, essa medida pode encarecer o
frete nos EUA e redirecionar embarcações para a América do Sul. No Brasil, o
clima favorece os trabalhos de colheita, com mais de 60% da área já colhida até
a última sexta-feira (14/03). Para as próximas semanas, o relatório de intenção
de plantio nos Estados Unidos, que será divulgado em 31 de março, ganha
destaque como um potencial fator de direcionamento para os preços na CBOT.
Nesta
terça-feira, 18 de março a Bolsa de Chicago opera em estabilidade na soja,
próximo das 8h20 as principais posições da commoditie oscilavam entre +0,75 e
+1,00 pontos. Fonte Bid Corretora.
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