Publicada em 25/01/2021
Depois de uma semana intensa de baixas, o mercado aqueceu ainda mais seu recuo e terminou o pregão desta sexta-feira (22) com perdas de quase 60 pontos na Bolsa de Chicago entre os contratos mais negociados. Assim, o março e o maio encerraram a sessão com US$ 13,11 e o agosto, US$ 12,54 por bushel. Os futuros da oleaginosa acompanha seus mercados vizinhos, com o trigo e o milho também perdendo mais de 3% na CBOT.
O mercado registra um movimento técnico, de vendas generalizadas de posições por partes dos fundos investidores, apoiado nas notícias de novos casos de Peste Suína Africana na China e em condições melhores de cilma na América do Sul.
São vendas técnicas, pressão vinda de fundos de gestão ativa. América do Sul é o centro das atenções. Apesar de muitas outras variáveis terem entrado no mercado este ano-safra, vale lembrar que ainda estamos em pleno mercado climático para a safra sul-americana. A especulação continuará sensível à qualquer variação do clima, até que a demanda volte a tomar conta deste mercado.
Embora tenha-se essa diminuição contudente, ainda é um mercado altista no longo prazo. A safra 2020/21, assim como foi a safra 2019/20, é marcada pelo descompasso no crescimento da produção e da demanda. O desequilíbrio na balança de oferta e demanda existe, e ele continua tendenciado para preços ainda mais altos da soja e milho.
Fonte: Agronegócios
© 2020 Faccini Defensivos Fertilizantes Cereais e Óleo Diesel TRR