Publicada em 11/09/2025
O mercado futuro brasileiro de milho teve uma quinta-feira (11) negativa na B3. Por volta de 12h50 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 0,1% e 0,3% nos contratos mais negociados, levando o setembro a R$ 65,23 e o novembro a R$ 67,86 por saca, devolvendo parte dos ganhos da sessão anterior.
Os futuros do cereal sentem a pressão de novas baixas que o dólar sente nesta terça. A moeda norte-americana vem sentindo a pressão mais aguda frente à brasileira hoje, perdendo o patamar dos R$ 5,40, operando com R$ 5,38, por volta de 13h (Brasília). Além disso, em Chicago, as cotações têm estabilidade novamente, o que também diminui o fôlego na B3.
Na Bolsa de Chicago, a estabilidade se dá com os traders esperando pelo novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que chega nesta sexta-feira, 12 de setembro, e também frente aos números tímidos das vendas semanais para exportação norte-americano que foram reportados hoje.
De milho, as vendas da safra nova foram de 539,9 mil toneladas na semana concluída no último dia 4, com o México também se destacando como o principal destino do cereal americano. O intervalo das expectativas do mercado era de 900 mil a 2,4 milhões de toneladas. Assim como aconteceu na soja, uma parte dos volumes do milho 2024/25 também passaram para a safra nova, no caso do grão, de 1,169,7 milhão de toneladas.
Os EUA já comprometeram, da temporada 2025/26, 22,601,5 milhões de toneladas, bem acima do volume do mesmo período do ano passado, de 13,36 milhões de toneladas. O USDA estima exportações da atual temporada em 71,63 milhões de toneladas. Há expectativas de que o USDA possa revisar para cima esta projeção em seu boletim mensal de oferta e demanda a ser divulgado nesta sexta (12).
Fonte: StoneX
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