Publicada em 24/05/2021
O mercado da soja permanece com as atenções centralizadas na nova safra norte-americana, acompanhando o clima para a evolução do plantio e para o desenvolvimento inicial das lavouras. Além disso, os players também acompanham os movimentos da demanda chinesa no mercado internacional, analisando a situação dos estoques norte-americanos. O plantio da nova safra continua avançando em um ritmo forte no cinturão produtor norte-americano. O clima regular, sem excesso ou falta de umidade, tem possibilitado um avanço acima da média dos trabalhos nos principais estados produtores dos EUA. Com isso, 61% da área esperada com soja já foram semeadas, enquanto a média do período é de apenas 37%. Tal fato indica que a semeadura da nova safra não deve encontrar problemas para ser finalizada, o que pode abrir espaço para um aumento da área final, mesmo que pontual. O mercado já começa a trabalhar com essa possibilidade, o que pode trazer certo peso negativo para Chicago. Os mapas de previsões climáticas continuam apontando para a manutenção de um clima regular nas próximas duas semanas, o que também pode ser fator negativo para Chicago, pois traz um ambiente favorável aos trabalhos e ao desenvolvimento inicial das lavouras já semeadas. Apesar disso, ainda existem preocupações com a umidade dos solos nas Dakotas, principalmente na Dakota do Norte, devido ao baixo volume de precipitações acumulado nos últimos meses. De qualquer forma, ainda é cedo para falar em perdas produtivas, e a nova safra de soja dos EUA tem um início considerado bom.
Nesta segunda-feira, 24 de maio, a Bolsa de Chicago opera em baixa, próximo das 8h30 as principais posições da commoditie oscilavam entre -15,00 e -9,00 pontos.
Fonte: Agronegócios
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