Publicada em 28/11/2022
Mercado
da soja, na CMEGroup, em alta no dia de hoje. Parte
dessas
altas
vem das altas do farelo, que passam de 1% na CBOT
nesta segunda. O derivado ajudou ainda puxar o óleo, que perdia mais
de 1% pela manhã, sentindo a pressão agressiva do petróleo, que
trabalhava com baixas de mais de 3% tanto no brent, quanto no WTI.
A previsão é que o clima na Argentina continuará mais
seco do que o normal, para os próximos 10 dias. O plantio por lá
está muito atrasado, e segundo a Bolsa de Cereales alcança 20%,
contra 40% do mesmo período do ano passado.
O mapa do SMN (Sistema Meteorológico Nacional), mostra a condição
das temperaturas no último domingo (27), com mais de 34ºC em boa
parte do território, em especial no Centro-Norte do país.
No
Brasil, já há áreas sofrendo com a falta de chuvas e os mapas
indicam a continuidade do tempo seco no Centro e Sudoeste do país,
e, de acordo com o modelo GFS, de leves acumulados no norte e leste
do RS, oeste de SC e do PR, oeste
SP e de MG, grande parte do
MS, MT, GO, BA, PI, TO. Moderados acumulados sendo esperados no MA,
leste de MG e de SP. Grandes acumulados previstos para o leste do PR
e de SC.
Além do clima na América do Sul, os futuros da
oleaginosa dão início a uma nova semana começando a digerir a nova
rodada do dólar soja, anunciada pelo ministro da economia da
Argentina, Sérgio Massa, na última sexta-feira. Trata-se agora da
moeda americana valendo 230 pesos, contra 200 na primeira rodada e a
medida é válida até o final deste ano. Os traders agora vão
acompanhar como a ferramenta impactará compradores, vendedores e,
consequentemente, o andamento das cotações em Chicago.
Além
disso, pressão vinda ainda do aumento do número de casos de
Covid-19 na China, que alcança um novo recorde de 40 mil, voltando a
trazer os lockdowns e medidas ainda mais restritivas de controle à
pandemia.
Fonte: Agronegócios
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