Publicada em 27/11/2024
Bom dia!
Os futuros da soja negociados na
Bolsa de Chicago encerraram o pregão de ontem em leve baixa, refletindo as consequências provocadas pela possibilidade de aumento tarifário nos EUA a partir de 2025. A proposta de impor tarifas de 25% sobre importações
do México e do Canadá, além de uma taxa adicional de 10% sobre produtos
chineses, aumentou a volatilidade. As novas tarifas que seriam propostas pelo novo governo do presidente eleito, Donald Trump, misturam
política comercial e estratégia geopolítica, mas a volatilidade gerada atinge
diretamente os mercados agrícolas, especialmente o de soja, que depende de
grandes importadores como a China. Enquanto o óleo de soja pode ganhar
competitividade no mercado norte americano, o grão e o farelo enfrentam uma
conjuntura mais desafiadora, dada a possível retaliação chinesa e a abundância
de oferta na América do Sul. Ontem, o óleo de soja foi um dos destaques da
sessão, subindo mais de 3%. As supostas tarifas podem beneficiar o óleo de soja
dos EUA, ao restringir a entrada de óleos concorrentes, como o de colza do Canadá
e o óleo usado de cozinha da China, ambos utilizados na fabricação de
biodiesel. No entanto, o farelo de soja permanece sob pressão, reflexo da ampla
oferta, com destaque para a Argentina, maior exportadora mundial do derivado.
Nesta quarta-feira, 27 de
novembro, a Bolsa de Chicago opera em alta na soja, próximo das 8h20 as
principais posições da commoditie oscilavam entre +5,00 e +6,00 pontos.
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